06 janeiro 2013

BÍBLIA OU NOTEBOOK

A Bíblia sempre foi um dos livros mais lidos e estudados nos últimos anos. Quando manuseada as Sagradas Escrituras proporciona o despertar da fé, a entrega meditativa na palavra de Deus e uma acessibilidade a qualquer hora e lugar. Mas gradativamente, este livro sagrado vem sendo substituído pelos modernos pregadores da palavra de Deus. Temos visto, pastores, preletores, missionários, evangelistas enfim, todos de uma nova era digital que com muita profusão vem retirando o Livro Sagrado dos Púlpitos, para dar lugar a tecnologia como notebooks e outros. A nova igreja que cresce, está negligenciando os manuscritos do Livro Sagrado, para o tornar um recurso tecnológico de leitura dinâmica. Atrelado a isto, jovens com a Bíblia tecnológica nos aplicativos de seus telefones celulares. Podemos perceber num futuro próximo, as igrejas evangélicas dominadas pela tecnologia moderna, apoiando seus ensinamentos nesse "processo pedagógico". Querendo neste contexto completar aquilo que já está completo na Bíblia. Muitos querem levar pessoas a salvação, mas sem colocar (o livro) Bíblia Sagrada nas mãos das pessoas. Limitam-se apenas numa moderna tecnologia Google. Lembre-se, Jesus andou com 12 discípulos, multiplicou pães e peixes para mais de 5 mil pessoas, foi crucificado, ressuscitou e foi elevado aos céus, derramou o pentecostes em Jerusalém, cinquenta dias depois da primeira páscoa. Pergunto qual a tecnologia que Jesus usou para fazer tudo isto ? Ensinou aos seus discípulos primeiro como se deve multiplicar a palavra de forma simples e clara. Depois mostrou para os mesmos que a palavra ensinada no templo, nas casas, nas aldeias e cidades, não precisa de grandes recursos tecnológicos, mas sim a fé. Aquela do tamanho do grão de mostarda, a fé que o transfigurou no monte, a fé que fez Lázaro ressuscitar, a fé que fez o filho único da viúva de Naim levantar do caixão. Enfim a Palavra de Jesus ainda é mais forte que qualquer recurso tecnológico. Pense nisso.
 
Pr. Márcio Senna